sábado, 5 de maio de 2012

As mudanças da Poupança

As mudanças da Poupança

E tem gente que ainda acha que poupança é investimento, vamos separar as coisas, poupança é poupança e investimento é investimento, como carro é carro e Ferrari é Ferrari, tá em dúvida ainda? Não vou explicar mais. Rsrsrs!!!!!
Meus(inhas) Caros(as), o Brasil não tem esta cultura...de diminuir o ganho da poupança fazendo com que as pessoas possam realmente retirar o dinheiro de lá, como investir no mercado imobiliário, abrir negócios e gerar empregos, o tiro pode sair pela culatra, mas vamos torcer para que eu esteja errado, pois precisamos sim da diminuição da taxa de juros.

A poupança perdeu a simplicidade. Haverá duas regras para os novos depósitos: uma para quando a Selic ficar acima de 8,5%, outra para quando ela chegar a esse ponto ou cair mais. Para os depósitos feitos até o dia 03/05, nada muda. Agora, são três fórmulas, antes era apenas uma e simples. Além disso, a demora em confirmar o que até recentemente era negado pelo governo criou ruído.
Ninguém duvida do ponto defendido nesta semana pelo Banco Central em nota de apoio à mudança: esse passo era necessário para o avanço do processo de estabilização, que exige novos passos na desindexação. Só que este é um governo que tem indexado mais, como fez com o salário mínimo.
A caderneta de poupança tem que ser segura e simples porque é um produto centenário e de massa. Por isso, uma regra de ouro é nunca deixar ventilar ou deixar o disse me disse nesse tema. As mudanças são pensadas primeiro, amadurecidas depois, e, por fim, anunciadas. É preciso atentar para o fato de que se para o poupador é um produto simples, a engenharia que o sustenta é complexa e tem reflexos na economia.
A decisão de mudar a fórmula quando os juros subirem reduz muito o risco de descasamento de passivo das instituições financeiras. Mesmo assim, um estoque que está hoje em R$ 430 bilhões continuará sendo remunerado a uma taxa que ficará acima dos fundos atrelados a títulos públicos. Permanece o risco de descasamento se houver queda forte dos juros na concessão dos empréstimos imobiliários. O que significa que a permanência de regras variadas acabará impedindo que a queda geral dos juros seja repassado para o crédito imobiliário.
É bom chegar ao ponto de discutir como abrir caminho para derrubar mais a taxa Selic, mesmo assim, mudanças em caderneta lembram sempre o incurável trauma do Plano Collor. Vocês se lembram, todo mundo com no máximo 50 cruzados na conta corrente, o cara sofreu impeachement e hoje foi eleito...vc acredita? E isto não foi na Patagônia não, foi no Brasil, sil sil, silllllllllll!!!!!!!!!
O ministro Guido Mantega negou há apenas 15 dias que estivesse estudando o assunto. Não precisava ser um gênio das finanças para antecipar que algo seria feito. A remuneração dos fundos de investimento estava próxima da caderneta, levando-se em conta a não incidência do Imposto de Renda e das taxas de administração.
A proposta havia sido discutida quando a Selic chegou a 8,75%, no final de 2009, mas o ano eleitoral de 2010 se aproximando fez o assunto ser adiado. Logo depois, a elevação da inflação exigiu juros maiores e o problema hibernou. Voltou agora porque a inflação em queda permite nova redução das taxas de juros e a regra da poupança acabava criando um piso a partir do qual a Selic não poderia mais cair.
Há quem pergunte: por que a poupança pode perder durante tanto tempo de outras aplicações e o inverso não pode ocorrer? Pergunta justa. As características dos produtos são bem diferentes. Os fundos DI, fundos de renda fixa, compram títulos públicos com o dinheiro dos aplicadores e isso faz com que sejam necessários para manter o financiamento da dívida. A poupança tem que aplicar 65% de tudo o que capta no mercado imobiliário. Entendeu agora? É ai que está a espinha dorsal do negócio...
Agora haverá a caderneta e a caderneta do B. A primeira, a velha, poderá ganhar bastante e se tornar a melhor aplicação, quando os juros caírem mais fortemente. O que significa que se deu bem neste momento quem migrou para a poupança. A segunda, a nova caderneta, a que começa a partir do dia 4 de Maio, perderá sempre da Selic. Quando ficar abaixo de 8,5%, receberá 70% da taxa. Se ela subir muito para enfrentar alguma onda inflacionária, volta-se a 6% mais TR.
Eu acredito que o ideal seria liberar completamente a caderneta para que cada banco apresentasse a sua taxa de remuneração e houvesse mais competição entre as várias instituições, como acontece em outras aplicações. Mas esse "ideal" o governo não tem coragem de fazer porque afeta a popularidade, daí vem eleição e vamos esquecendo do mensalão...com um povo analfabeto em economia e por ai caminha a humanidade...tem hora que eu penso que é melhor não saber nada para viver um pouco melhor, pois a vontade é................, pois desta forma não dá!!!!!!!!
A presidente está aproveitando o período de alta popularidade para mudar a forma de remuneração da caderneta de poupança. Está aplicando parte do seu capital político. Por isso, iniciou imediatamente antes a batalha do spread. A batalha era necessária. Os bancos sub-remuneram as aplicações e cobram demais na concessão de crédito, e você acha que com a diminuição os bancos vão empresatr mais como se espera? É óbvio que não, não na quantidade qu é esperada, pois o banco empresta para qum não precisa e não para quem precisa, fazendo com que quem não precisa, posa estar mais alavancado e tendo QI financeiro, ficar até mais rico e com certeza vai aumentar as exigências para liberação de crédito. Quanto à poupança alguma mudança era necessária, mas a medida complicou o que era simples para o poupador, a massa vai ter remuneração menor...
Resumindo, me disseram que depois da prostituição e tráfico de drogas o melhor negócio no Brasil é abrir um banco...eu não acredito, ainda acho que o negócio nr. 1, ainda é ser banqueiro “spredeiro”
ACORDA BRASIL!!!!!

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