A seguir a análise de cada setor com alguns comentários:
Concessões Rodoviárias
As empresas de concessões deverão apresentar
resultados sólidos, pautados principalmente no tráfego pedagiado em suas
respectivas malhas rodoviárias, e que, de maneira geral, deve continuar
apresentando taxas de crescimento de um dígito. Entretanto, o crescimento da receita
com pedágio já será impactado negativamente pela suspensão do reajuste
tarifário pela inflação, por parte do governo. Além disso, os ativos de outros
segmentos que não o de concessões rodoviárias deverão ganhar cada vez mais
participação no resultado das companhias e, nesse sentido, mantemos nossa
preferência por CCR.
CCR (CCRO3) – A companhia deve começar a registrar
maior rentabilidade nos ativos adicionados recentemente ao portfólio, como as
Barcas S.A. e as participações nos aeroportos de Quito e Curaçao, logo,
esperamos que a empresa apure no 3Q13 uma Receita de R$ 1,71 bilhão e EBITDA de
R$ 1,01 bilhão, com margem de 59,2% (+2,9 p.p. QoQ).
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Saúde
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Saúde
O varejo farmacêutico no Brasil vem apresentando taxas
de crescimento expressivas, o CAGR nas vendas deste setor é de cerca de 13% nos
últimos 16 anos, segundo o IMS Health. Diversos fatores podem explicar este
desempenho, entre eles: envelhecimento da população; crescimento recente da
renda nacional; maior grau de formalidade da economia brasileira; aumento do
contingente populacional na classe C; maior disseminação dos remédios genéricos
na população brasileira; elevação na demanda por produtos de higiene pessoal,
perfumaria e cosmético (HPC). Apesar do avanço verificado nos últimos anos,
ainda se pode esperar mais deste setor, dados a pequena consolidação atual do
setor, estimativas de envelhecimento da população e hábitos de vida da
população nos centros urbanos.
Hypermarcas (HYPE3) – Para o 3T13, esperamos
crescimento de 11% YoY nas vendas, apesar de um crescimento menor no setor de
consumo. Ganhos de escala e maior eficiência poderão aumentar consideravelmente
a margem bruta da empresa. A previsão de EBITDA é de crescimento aproximado de
16% YoY.
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Papel e Celulose
O recente movimento da curva de preços de celulose,
que alcançou níveis historicamente altos nos últimos meses favorece a análise e
as perspectivas para o futuro desempenho do setor. Ademais, os estoques da
cadeia se encontram próximos à normalidade e a demanda deverá permanecer
aquecida. Outro fator que favorece o setor é o novo patamar do Dólar americano
que favorece as exportações.
Suzano (SUZB5) – Em uma análise mais ampla, a empresa
é um clássico caso de desalavancagem através de crescimento da produção e corte
de custos, além disso, a planta de celulose no Maranhão, que entrará em
operação no último trimestre de 2013 deste ano aumentará consideravelmente a
produção da Suzano. Para o 3T13, espera-se um crescimento da receita de cerca
de 12% QoQ, EBITDA em queda de 12% QoQ e a empresa deve reverter o prejuízo do
último trimestre em lucro.
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Construção Civil
O setor de construção civil brasileiro ainda atravessa
um momento de desconfiança, devido aos graves problemas operacionais
enfrentados pelas grandes incorporadoras, como atraso de obras, estouros de
orçamentos e dificuldade em repassar o financiamento dos clientes para os
bancos. Tudo isso, acarretou em redução de margens e dificuldade de gerar caixa
para as empresas, o que, associado ao longo ciclo de investimentos do setor,
trouxe altos níveis de alavancagem. Com isso, veio a necessidade de
capitalização, como foi o caso da Brookfield, Rossi e a PDG, que emitiram novas
ações. Em melhor situação se encontra a Cyrela, dado que foi a primeira a enfrentar
esses problemas e a começar a se reorganizar.
Não há Top Picks para o setor, uma vez que ainda não
vemos geração de caixa sustentável e acreditamos que a deterioração do cenário
macroeconômico pode atrasar a recuperação das empresas do setor.
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Shoppings
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Shoppings
O setor vem sendo afetado pela diminuição do consumo e
pelo momento macro (PIB baixo e inflação alta), mas sendo mais resistente a
este panorama do que o setor de varejo. Claro que o setor de shoppings depende
da saúde do varejo, mas consegue ser resistente devido a alguns pontos, como
por exemplo: os contratos são indexados à inflação, o que protege as margens e
consegue dar mais previsibilidade a rendimentos futuros; diversidade de lojas,
o que atrai diversos consumidores, além de opções de lazer; menos de 15% das
receitas vindas de aluguéis são variáveis (dependente de vendas; o setor é mais
defensivo por ter outras formas de receita, como estacionamentos e
merchandising.
O segmento tem mostrado correlação negativa com a taxa
de juros, mas por ter características que protegem da inflação, o efeito é
limitado, já que algumas companhias possuem mais investimentos atrelados ao CDI
do que dívida. Os efeitos dos protestos já foram precificados nas ações, e os
shoppings que liberaram prévias mostraram que o impacto não foi tão pesado, com
dados saudáveis ainda. Em julho já começou a ser visto uma recuperação nas
vendas, mas ainda abaixo de níveis anteriores. O risco do setor é a deterioração
mais acentuada do cenário macro, mudanças regulatórias e dificuldades de
arrumar fundos para desenvolvimento de projetos.
BR Malls (BRML3) – A boa prévia operacional divulgada
pela BR Malls nos faz crer que o resultado financeiro do trimestre apresentará
substancial melhora quando comparado ao do 2Q13. Os dados que corroboram tal
expectativa são o aumento de 10,6% YoY nas vendas para R$ 5,2 bilhões, além dos
aumentos no SSS e SSR de 8,1% e 9,3%, respectivamente. A BR Malls deve manter o
crescimento orgânico de seu portfólio, adquirindo e expandindo menos. A empresa
deve apresentar leve aumento no Ebitda, mantendo a margem como a mais alta do
setor, além de expandir sua receita em aproximadamente 1%, para R$ 318 milhões.
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Bancos
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Bancos
O setor bancário ainda passa por um momento de
turbulência, com um cenário de margens pressionadas diante da política
agressiva de redução de spreads pelo governo, acirrando a competição com os
bancos públicos, além do impacto negativo do arrefecimento da dinâmica econômica
doméstica. A alteração no movimento da taxa SELIC e a expectativa por uma
postura mais seletiva dos bancos públicos já começam a reduzir a pressão sobre
os spreads bancários, gerando um aumento da rentabilidade de juros dos bancos
privados. Vale destacar que há uma forte correlação entre os spreads bancários
e a taxa SELIC (0,8) e, dessa forma, um patamar mais elevado dos juros
geralmente está associado a um spread maior, com um repasse em maior magnitude
ao tomador final em relação ao aumento do custo de captação. A redução nos
níveis de inadimplência sinaliza uma reversão na trajetória de deterioração da
qualidade do crédito do banco, o que tende a compensar, em grande parte, a
redução dos spreads. No entanto, os bancos privados seguem perdendo mercado
para os bancos públicos, diante de uma conduta austera de concessão de crédito,
privilegiando produtos de menor risco, como imobiliário e consignado, reduzindo
exposição em segmentos considerados de maior risco, como veículos.
Itaú (ITUB4) – Acreditamos que o Itaú apresentará
resultado consistente no 3Q13, com destaque para o controle das despesas e
crescimento do ROE para 19,5%. O setor de seguros deve contribuir pouco para o
resultado deste trimestre, enquanto a margem financeira deve continuar sendo comprimida
com as mudanças no mix do portfólio. A inadimplência deve continuar regredindo
devido ao aumento de exposição a empréstimos voltados a PF e PME. Finalmente,
estimamos que a receita líquida do Itaú crescerá cerca de 5,4% neste trimestre,
para R$ 3,8 bilhões.
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Mineração – Vale (VALE5)
A companhia deve apresentar um forte resultado,
pautado em alguns pontos principais : i) continuidade de uma política efetiva
de controle de custos pelo manegement, que deve seguir contribuindo para o os
números; ii) resiliente preço realizado do minério de ferro; iii) bons volumes
no período. Para o 3Q13, esperamos um crescimento de 20,6% QoQ na receita, que
deve alcançar os R$ 27,5 bilhões, e um EBITDA de R$ 12,2 bilhões (+25,5% QoQ).
O lucro líquido deve alcançar R$ 6,95 bi, registrando uma alta de 29,4% na
comparação trimestral.
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Telecom
O setor de telecomunicações deve apresentar um
resultado positivo no segmento móvel, com uma expansão forte das linhas
pós-pago, fazendo com que o mix de base de cliente fique mais favorável às
operadoras. Além disso, deve aumentar o ARPU do segmento móvel em geral, e os
serviços de dados (2G, 3G e 4G) devem continuar contribuindo para um desempenho
bom. No segmento fixo deve ser observada uma compressão nas margens, causada
principalmente por um esforço comercial maior, porém, os serviços de banda
larga e TV por assinatura deverão apresentar resultados positivos, apesar das
empresas concorrentes as grandes operadoras, como GVT e NET, serem as melhores
posicionadas para ganhar parte do mercado.
Telefônica Brasil (VIVT4) – A Vivo é a empresa que
melhor deve aproveitar as tendências do segmento móvel. A sua base pós-pago
deve expandir aproximadamente 6% QoQ, enquanto o pré-pago deve perder apenas
0,4% QoQ, aproximadamente, da sua base de clientes, fazendo com que a operadora
seja a melhor posicionada no serviços de dados e contribuindo para um ARPU e
margens maiores. Já no segmento fixo os gastos com oturnaround devem continuar
a comprimir margens, sem apontar ainda para melhoras significativas neste
segmento. Acreditamos que a receita líquida ultrapasse os R$ 8,7 bi, com o ARPU
corroborando um resultado bom, e as expansões das margens, impulsionadas pelo
segmento móvel, devem garantir que o EBITDA e lucro líquido atinjam R$ 2,8 e R$
1,1 bi, respectivamente.
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Varejo/Consumo
O setor de varejo se encontra em cenário desfavorável,
com a estimativa de expansão menor que 2012. O governo tem implantado algumas
medidas de modo incentivar o consumo de certos produtos. Para as pessoas
contempladas com o programa “Minha Casa Minha Vida”, recebem subsídios para
compra de móveis e eletrodomésticos através da linha de financiamento do
programa “Minha Casa Melhor”. Dessa maneira, o programa busca contornar as
restrições de créditos de bancos privados, além do público contemplado
pertencer as classes C, D e E, que possuem maior potencial de consumo destes
artigos. Com isso, o governo estima financiamento de R$18,7 bi até 2014 destes
produtos.
Lojas Americanas (LAME4) – A empresa possui um mix de
produtos defensivos e vendas e-commerce com expectativa de crescimento em linha
com o setor. Desta forma, acredita-se que Lojas Americanas venha se beneficiar
desses fatores e do programa do governo, com SSS variando positivamente em
torno de 8%, margem EBITDA com crescimento em torno de 20% e vendas 20% no 3T13
QoQ.
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Bolsas
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Bolsas
BM&F Bovespa (BVMF3) – A BM&FBovespa deve
apresentar um resultado pior em quase todas as linhas de seu DRE no 3Q13 em
comparação com 2Q13, porém isso não é algo necessariamente ruim, pois o segundo
trimestre de 2013 apresentou resultados históricos, com um volume de contratos,
derivativos e à vista muito acima do crescimento normal. Apesar de o mercado
esperar uma queda bastante forte do volume destes segmentos, acreditamos que os
números vão surpreender o mercado positivamente. Além disso, maiores RPC
(Receita Por Contrato), mercado de câmbio ainda volátil, e um aumento de outras
receitas não relacionadas a volume devem continuar garantindo um resultado
positivo para a companhia. A empresa deve continuar apresentando um controle de
custos e despesas bastante forte, seguindo à risca seu guidance, e assim,
mantendo suas margens em patamares elevados. A Receita Líquida deve surpreender
o mercado, registrando acima dos R$ 549,2 milhões esperado, assim como o EBITDA
e Lucro Líquido, que devem apontar para resultados acima dos R$ 386,3 milhões e
R$ 379,8 milhões, respectivamente. Apesar de estes números estarem abaixo dos
ocorridos no 2Q13, na comparação YoY a expansão deverá vir forte.
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Autopeças
Diante de uma evidente desaceleração do número de
vendas automotivos iniciada em meados de 2012, o governo optou por revogar a
redução dos impostos sobre os produtos industrializados até o fim do ano. Em
paralelo, avistamos um recuo do número de inadimplentes relacionados aos
licenciamentos pelas instituições bancárias no mês anterior, atribuindo uma
visibilidade mais positiva para o segmento de leves. Entretanto, continuamos
acreditando em uma performance mais sólida das companhias com maior exposição
aos veículos pesados para o médio e longo prazo devido aos investimentos
esperados para 2014-16. É importante ressaltarmos a gradual tentativa de
normalização dos estoques, o que deve conferir às companhias resultados
marginalmente superiores às expectativas do mercado, que se encontra bastante
pessimista.
Autometal (AUTM3) – Apesar de admirarmos a
rentabilidade da estratégia de expansão da Autometal baseada parcialmente no
crescimento via M&A no longo prazo, a companhia deve sofrer compressões de
margens devido à necessidade de reestruturação do managment dos ativos
recentemente aderidos ao portfólio. A mais nova aquisição da Mahindra Systech,
que terá seus parques fabris completamente remodelados, contribuirá para uma
forte diminuição da exposição aos veículos leves para 60% ante os 90%
anteriores, devido aos fundamentos mais atrativos do segmento de pesados. Além
disso, a companhia terá seu alcance geográfico acrescido e diminuirá seus
custos totais devido aos custos mínimos atrelados à produção em países
emergentes. Dessa forma, acreditamos que a Autometal deverá apresentar margens
superiores às estimadas pelo consenso, além de apresentar um crescimento de 8%
QoQ da ROL e de 14% no EBITDA.
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Energia
O setor de energia deve apresentar resultados melhores
no terceiro trimestre de 2013, sendo que o principal motivo, em nossa visão, é
o aumento no nível dos reservatórios durante o período, que manteve os preços
da energia no mercado spot mais baixos (R$ 193 MWh), bem abaixo da média dos
trimestres anteriores (R$ 327 MWh no 1Q13 e R$ 265 MWh no 2Q13), o que vai
ajudar a reduzir a pressão sobre o caixa das empresas que precisam recorrer ao
mercado de curto prazo. As distribuidoras devem se favorecer desse cenário, já
que mesmo com o aporte da CDE, os caixas destas empresas continuavam
pressionados. Quanto às geradoras, empresas que optaram por maior alocação de
energia do 1Q13, devem confirmar a assertividade dessa estratégia, já que
conseguiram obter ganhos mais elevados com o mercado spot, casos de Cesp e Tractebel,ou
não precisaram recorrer a ele com tanta força. Ademais, acreditamos que a parte
micro que deve ser o principal catalisador dos resultados, especialmente
questões relacionadas a controle de custos, principalmente para empresas que
foram afetadas pela MP 579 e viram suas receitas caírem drasticamente este ano.
Tractebel (TBLE3) – Esperamos que a empresa reporte
mais um resultado sólido no terceiro trimestre com omanagement confirmando o
sucesso da estratégia de alocar maior parte da energia no 1Q13, quando o
preçospot da energia estava mais elevado, o que, por outro lado, obrigaria a
empresa a recorrer ao mercado de curto prazo no restante do ano. Assim, o
resultado do trimestre pode ser um pouco penalizado por isso, o que deve levar
a um recuo de 8% YoY no EBITDA (R$ 780 milhões) e deixar o lucro praticamente
estável (R$ 380 milhões), contudo, vindo em linha com a estratégia, se
analisarmos o resultado acumulado no ano, já que o preço da energia recuou como
era esperado. Além disso, confiamos que a companhia seguirá administrando bem
seus custos e mantendo o status de uma das empresas mais eficientes do setor
elétrico.
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AUTOPEÇAS
Diante de uma evidente desaceleração do número de vendas automotivos iniciada em meados de 2012, o governo optou por revogar a redução dos impostos sobre os produtos industrializados até o fim do ano. Em paralelo, avistamos um recuo do número de inadimplentes relacionados aos licenciamentos pelas instituições bancárias no mês anterior, atribuindo uma visibilidade mais positiva para o segmento de leves. Entretanto, continuamos acreditando em uma performance mais sólida das companhias com maior exposição aos veículos pesados para o médio e longo prazo devido aos investimentos esperados para 2014-16. É importante ressaltarmos a gradual tentativa de normalização dos estoques, o que deve conferir às companhias resultados marginalmente superiores às expectativas do mercado, que se encontra bastante pessimista.
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AUTOPEÇAS
Diante de uma evidente desaceleração do número de vendas automotivos iniciada em meados de 2012, o governo optou por revogar a redução dos impostos sobre os produtos industrializados até o fim do ano. Em paralelo, avistamos um recuo do número de inadimplentes relacionados aos licenciamentos pelas instituições bancárias no mês anterior, atribuindo uma visibilidade mais positiva para o segmento de leves. Entretanto, continuamos acreditando em uma performance mais sólida das companhias com maior exposição aos veículos pesados para o médio e longo prazo devido aos investimentos esperados para 2014-16. É importante ressaltarmos a gradual tentativa de normalização dos estoques, o que deve conferir às companhias resultados marginalmente superiores às expectativas do mercado, que se encontra bastante pessimista.
Autometal (AUTM3) – Apesar da boa rentabilidade da
estratégia de expansão da Autometal baseada parcialmente no crescimento via
M&A no longo prazo, a companhia sofre constantes compressões de margens
devido à necessidade de reestruturação dos ativos recentemente aderidos ao
portfólio. A mais nova aquisição da Mahindra Systech, que terá seus parques
fabris completamente remodelados, contribuirá para uma forte diminuição da
exposição aos veículos leves para 60%, ante os 90% anteriores, cujos
fundamentos menos nos agradam. Além disso, a companhia terá seu alcance
geográfico acrescido e diminuirá seus custos totais devido aos custos mínimos
atrelados à produção em países emergentes. Dessa forma, acreditamos que a
Autometal deve surpreender o mercado através de demonstrações de margens
superiores às expectativas, apesar das recentes operações, possivelmente
apresentando crescimento de 8% da ROL QoQ e EBITDA de 14%.
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EDUCAÇÃO
Os programas de financiamento do governo estimulam a captação de alunos por parte das instituições de ensino superior (IES), alavancando suas bases de alunos e, por conseguinte, suas respectivas receitas brutas. Determinados incentivos, como o FIES, agregam à companhia uma maior previsibilidade de receita e melhoria na necessidade de capital de giro (inadimplência 0) além do recuo das taxas de evasão. Tendo em vista o crescimento da adesão aos programas, acreditamos que a base de alunos das maiores faculdades apresentará crescimento significativo. Outro fator determinante que devemos ressaltar no momento atual é a liberação de polos EAD antes listados pelas companhias, segmento no qual são avistadas margens superiores, corroborando um cenário mais competitivo pela maior pulverização e consequente diluição de market share dos maiores players (AEDU e KROT).
Os programas de financiamento do governo estimulam a captação de alunos por parte das instituições de ensino superior (IES), alavancando suas bases de alunos e, por conseguinte, suas respectivas receitas brutas. Determinados incentivos, como o FIES, agregam à companhia uma maior previsibilidade de receita e melhoria na necessidade de capital de giro (inadimplência 0) além do recuo das taxas de evasão. Tendo em vista o crescimento da adesão aos programas, acreditamos que a base de alunos das maiores faculdades apresentará crescimento significativo. Outro fator determinante que devemos ressaltar no momento atual é a liberação de polos EAD antes listados pelas companhias, segmento no qual são avistadas margens superiores, corroborando um cenário mais competitivo pela maior pulverização e consequente diluição de market share dos maiores players (AEDU e KROT).
Anhanguera (AEDU3) – Utilizando as premissas de
crescimento da base de alunos anteriores em relação ao FIES, taxa de evasão,
número de rematriculados e novos matriculados pelos vestibulares, acreditamos
que a ROL deve atingir R$ 892 milhões no segundo semestre. Dessa forma, em uma
tese extremamente conservadora, chegamos à conclusão de um aumento da base de
alunos em 18 mil para o 2S13. O resultado do 3Q13 ainda deve ser beneficiado
pelos altos custos em marketing no primeiro semestre, corroborando um cenário
de controle de custos maior no 2S13, o que possivelmente impulsionará as
margens da companhia. As margens também serão impactadas positivamente pelos
novos cursos 100% online que serão oferecidos aos alunos a partir do 3Q13, pelo
custo reduzido atrelado às receitas.